23 outubro 2006

Freixiel 1

Neste dias de chuva, sinto o "vício" das fotografias tal como os caçadores sentem a vontade de caçar. O tempo tem estado complicado e também não faz o meu género sair, a passear, de automóvel. "Desfolhei" algumas fotografias das milhares que tenho no computador e encontrei Freixiel. É uma aldeia cheia de história. O vale de Freixiel é habitado deste a pré-história. Os seus habitantes resistiram durante séculos mesmo em momentos piores como o incêndio provocado pelos castelhanos no séc. XVIII e a invasão pelos franceses.
Chegou a sede de concelho e mesmo depois de pertencer a Vila Flor manteve a designação de vila durante algum tempo.
Na visita que lhe fiz em 05 de Novembro de 2005, percorri praticamente toda a aldeia incluindo um a visita à tão famosa Forca e ao Santuário de Nossa Senhora do Rosário. A fotografia que apresento, não é um sinal da história, é um sinal de vida. Ali, perto do Pelourinho do Séc. XVI despertou a minha atenção esta porta que podia muito bem representar também época do pelourinho. Por entre os raios de sol do fim de tarde e as conversas dos idoso de conversavam não muito longe, registei o momento.

5 comentários:

Anónimo disse...

Olá.
É verdade, quando se fala em Freixiel, o que vem à memória é a forca, mas como bem realças há muito mais, há a vida e a cor da mesma num pequeno toque de sol que a flor parece dizer que há gente que a rega e a trata. Eu conheço essa flor por "maneis" e acho-as lindas de luz, são um encanto.
O tempo por aí estava mesmo bera,neste fim de semana, eu senti. Mas nos intervalos da chuva ainda deu para ir aos cogumelos e às castanhas.
Um abraço
Li

Anónimo disse...

Olá.

Então com este tempo bom ainda não se cheiram as castanhas cá por Vila Flôr ou Zedes. Elas estão a pedir uma fotos.Oh! se estão.
Uma abraço.
Li Malheiro

AG disse...

Não tenho tido tempo para as castanhas. Isto de se ter muitas terras e não pertencer a nenhuma, tem as suas desvantagens. Passamos o tempo a correr de umas para outras.
Estou a tentar desafiar o pessoal de Zedes para um magusto como nos velhos tempos. Vamos ver se se animam.
Um abraço

Anónimo disse...

Olá, Aníbal!
Embora esta seja a casa da minha prima e amiga do coração - Fátima - trás-me muitas recordações porque também aqui "vivi" boa parte da minha juventude... um ponto de encontro...
Forte abraço.
EL

Anónimo disse...

Olaá. :D
Passei, parei para ver e para ler e gostei bestante. Por isso decidi deixar uma pequena mensagem de Parabens. Um texto muito bonito sobre uma Terra repleta de história e tradição acompanhado com uma linda fotografia que dá mais cor a toda esta história.

Um beijinho

Tânia Gonçalves