22 janeiro 2008

Vila Flor virou A Outra

Não sou muito dado a telenovelas, também não sou totalmente alérgico. Gosto principalmente daquelas que me fazem rir, que me põem bem disposto. Das brasileiras, há algumas que segui com algum gozo. É o caso de Kubanacan e Chocolate com Pimenta. Das portuguesas, não vou falar, apenas que, em minha opinião, tem havido grandes progressos. E depois, todos precisamos de ganhar a vida…
Hoje de tarde quando me dirigi ao centro histórico de Vila Flor, sabia que estava fechado ao trânsito. Torturei-me toda a manhã se devia ou não embarcar nesta euforia que é ter uma telenovela a ser rodada nas ruas da vila. Decidi fazer uma passagem pelo local quando me dirigia para uma reunião na escola. Pensei para mim: não vou ficar comprometido, sou só mais um entre muitos outros.
Entrei na igreja, nada! Será que me enganei?! Não, não me enganei. As filmagens decorriam mesmo atrás da igreja, em frente à Casa do Paço. Não sei se alguém se preocupava com isso, mesmo em frente à casa dos Senhores de Sampaio havia um câmara montada sobre um camião. Apesar de alguns holofotes distribuídos em redor, o cenário é belo eu sei, o nevoeiro marcava uma presença efectiva bem como o frio. Alguns actores calçavam luvas, os termómetros marcavam cerca de 3 graus positivos! Não admira que tivessem retirado os aquecedores da escola primária para aquecer o ambiente no Turismo, onde a produção montou o seu “Quartel General”. Também a fotocopiadora, deixou o museu, onde acumulava pó por falta de uso, para servir a produção desta novela que vai elevar Vila Flor a estrela, mais do que fez no passado D. Dinis, que apenas lhe mudou o nome.
Quando cheguei ao local, o meu humor mudou, apesar do nevoeiro. Até eu me surpreendi! Em cena estava Joaquim Nicolau que quase todos conhecemos dos Malucos do Riso. Entre as cenas que se repetiam com uma cadência lenta, fria e carregada de vapor de água, ele brincava alegremente com uma menina que corria, saltava e se atirava nos braços do actor, indiferente ao frio e ao número de pessoas que estavam à volta. Passei a barreira de assistentes e técnicos e cumprimentei o actor que correspondeu com simpatia. Falei ainda com a alegre menina e com a sua mãe que a esperava discretamente atrás das câmaras. Fiz-me distraído e circulei à vontade pelo local da cena, por entre os actores. Exagerei, uma senhora da produção veio ter comigo impondo-me algumas limitações. Como “quem não quer a coisa”, fui fazendo afirmações, prontamente desmentidas. Fiquei com boa impressão. O grupo vai ficar connosco durante vários meses, pelo menos até o nevoeiro deixar ver com clareza toda a beleza da nossa Vila Flor. Ficarão durante as amendoeiras em flor e pelo início da Primavera. As filmagens vão distribuir-se por Vila Flor e por outras localidades da Terra Quente.
Estão prometidos nomes como Rita Pereira, Diogo Amaral, Filomena Cautela, Andreia Dinis, João Perry, Margarida Vila-Nova, Carla Andrino, Pedro Lima, Sónia Brazão, Nuno Silva, Rogério Samoa, Pedro Granger, Marco Delgado, Marcantónio Del Carlo, José Fidalgo, etc. Não reconheci nenhum destes, talvez estivessem protegidos do frio com montes de kispos, mas também não sou muito bom em actores de telenovela.
Vou manter-me atento. O assunto está a mexer com a população de Vila Flor. "A Tentação", de Joaquim Leitão, rodada em 1997, também entusiasmou as pessoas e permitiu a alguns ganharem algumas dezenas de contos. O poder político local esqueceu todos os problemas para se concentrar neste projecto da autoria de Tó Zé Martinho, para a TVI. Espero que o projecto se traduza em algo de positivo que ultrapasse o nevoeiro que marcou os primeiros dias de filmagens.

17 comentários:

Anónimo disse...

"Não admira que tivessem retirado os aquecedores da escola primária para aquecer o ambiente no Turismo..." --- O que é que representa uma escola primária perante a "grandiosidade balofa e bacoca" de tão espalhafatoso espectáculo novelesco? Os alunos que se lixem e que apanhem frio... Claro que os senhores artistas não podem ter frio, claro que o humilde povo vilaflorense tem que saber receber bem, claro que não importa fazer figura de otário e dar aconchego aos petulantes "artistas"... Há que "encher o olho" a tão vetustos visitantes que provavelmente, após as filmagens, nem sequer se lembrarão do nome da terra por onde passaram... Mas que os subservientes e bondosos criados (leia-se responsáveis locais) têm que se sentir bem, lá isso têm!!! ----- "O poder político local esqueceu todos os problemas para se concentrar neste projecto da autoria de Tó Zé Martinho..." --- Claro, se o poder político (leia-se Câmara Municipal) se preocupasse mais com assuntos de relevante importância como a melhoria da qualidade da água, o bem estar dos habitantes, etc. etc. certamente que os problemas não ficariam para as calendas gregas e teriam uma melhor e mais rápida e eficaz resolução!!! Mas não!!! Há que canalizar todos os recursos humanos e financeiros... (da aytarquia) para que se possa iludir o "Zé Pagode", pois já diz o nosso povo na sua imensa sabedoria "com papas e bolos se enganam os tolos" e cá estamos nós a fazer a bonita figura de TOLOS... Mas claro, que isto de aparecer nas telenovelas é que está a dar... Se o investimento fosse em prol do desenvolvimento local em vez de "encher os alforges" de uns quantos artistas, produtores e quejandos lá de Lisboa, que parece terem descoberto "a mina" e "a galinha dos ovos de ouro" em que se transformou a nossa CM, a troco de uns laivos de pseudo-cultura... Enfim, pobrezinhos mas bonitinhos e a fazer figura de opulência para turista ver... Já agora, até nem nos vai faltar Ópera... O que mais nos irá acontecer? Será que vamos ser uma espécie de "holiudezinha" de trazer por casa... do tipo “feira das vaidades” ou estaremos perante mais uma iluminada e brilhante ideia de mais uma espécie de "cultura do chinelo"?... Os "ilustres políticos/culturais cá da parvónia" que respondam...

Anónimo disse...

"Vila Flor virou A Outra"... Logo vi!!! Afinal Vila Flor já não é a mesma... É mesmo "outra" esta Vila Flor, mas para pior!!! Que é do desporto? que é do comércio? que é da indústria? que é dos serviços? que é do desenvolvimento? que é da verdadeira cultura? É que isto não passa de uma cortina de fumo, de uma "saloiada pacóvia" em que todos os responsáveis locais se sentem inchados por serem protagonistas de uma espécie de paródia oficial... Se ainda fossem os "gato fedorento"... Já agora quanto é que a produtora vai pagar por utilizar os recursos, as imagens e tudo o mais? Ah, claro, quem vai "entrar" com as despesas deve ser o nosso herário municipal.... Afinal, isto é mesmo uma "outra coisa" uma espécie de cultura bolorenta e fedorenta!!!

Anónimo disse...

"permitiu a alguns ganharem algumas dezenas de contos" - E eu que pensava que era tudo feito de forma desinteressada, por carolice, por boa vontade!!! Mas então isto é um negócio que vai colocar Vila Flor no bom caminho!!! Então isto não é mesmo "outra" coisa, é mais uma boa negociata que vai desenvolver a economia local... Lá vai haver o empurrão decisivo e definitivo para que o comércio, a indústria e o desenvolvimento local avancem de vento em popa... Ou será que o dinheiro vai só para alguns ou para algum lado que não o da nossa terra? Calhando vai mesmo para a ... outra banda!!!

Anónimo disse...

Tanto quanto sei, no caso desta novela os figurantes/pseudo-actores não serão remunerados, ao contrário do que aconteceu com a rodagem do filme "Tentação".
Tanto quanto sei, até andam a compor o caminho para o gavião e irão colocar candeeiros a petróleo.
Tanto quanto sei, Vila Flor tem passeios indecentes, camarários subservientes e uma população pouco activa. O normal é as pessoas serem pagas. O normal é este tipo de acção trazer benefícios para as entidades locais. Mas o normal não é o normal em Vila Flor.

Anónimo disse...

Tanta critica anónima, tanta ignorância, será que alguém ficou fora do casting e está magoado!!será dos horários alterados!!será de apenas querer analizar os conteúdos e não a forma!! Será mais um daqueles que estão sempre escondidos e não exercem os seus direitos de cidadania nos locais próprios!! será simplesmente um sublimar de traumas na psicanálise da escrita camuflada!!será mais um daqueles que ouviu mas nunca conheceu o "Quim Chupeto e outros" será apenas um engano!!será que li mal!! nahhh é anónimo é alguém que não conhece as mais elementares regras de um fórum ou será o próprio "admin" não não não se calhar é só por eu não gostar de anónimos, de dúvidas de incertezas mas..... "A incerteza dos acontecimentos,é sempre mais difícil de suportar do que o próprio acontecimento" - Jean-Baptista Massilion.

João Carlos Alves Valério

Anónimo disse...

A crítica anónima é mais difícil de engolir, pois até pode vir dos correligionários, mas também é a mais corrosiva! Claro que sendo anónima não permite que se aponte o dedo a quem a faz, mas em meios tão pequenos como Vila Flor, isso pode ser arriscado, pois ainda se vive num meio em que “ou estás connosco ou estás contra nós”, pelo que nem sempre se pode dar a cara (vontade não falta…). Mas mesmo anónima é mordaz e real. Aponta o dedo às “opulências bacocas” e consegue irritar o servilismo existente. Será que os anónimos que escreveram os “posts” acima estão a dizer coisas erradas? Será que atingiram o poder na “mouche”? Será que as “carecas” começa a ficar a descoberto? Será que o que se diz por aí, pelos cafés, bares, ruas, avenidas, locais de trabalho, etc. é mentira? Bem sabemos que a verdade incomoda mais que o anonimato! Mas a realidade é esta e “o pior cego é o que se recusa a ver”… particularmente a ver este desaforo de serviços locais que deviam estar ao dispor e uso dos munícipes e da nossa terra, mas afinal estão ao serviço de uma produtora privada, sem se entenderem muito bem quais os benefícios que a vila, o concelho e os munícipes venham a usufruir. Mas, claro, que sempre é bonitinho, sempre é balofo e até que pode dar jeito entrar nestas “novelescas” encenações e fazer parte desta representação bacoca e saloia de um “faz de conta que vai tudo bem”. Mas com ou sem anonimato teremos que reconhecer que isto vai mal, que isto é lamentável. Já agora, será que o povo de Vila Flor vai saber algum dia quanto se vai gastar com esta fantochada toda?

Anónimo disse...

Sr(a) anónimo do dia 24:
Excelente post!
Sr. Valério: Será que enlouqueceu?

Anónimo disse...

Desculpem-me a expressão“ com conversa fiada não se chega a lado nenhum…”.Concordo, em boa parte, com o que foi dito/escrito, contudo, sou da opinião que as “revoltas” devem ser apresentadas em locais próprios e dirigidas aos que ocupam os «pelouros». Torna-se muito fácil estarmos confortavelmente num bar, em casa, na rua a criticar o que não foi feito, o que foi mal feito, a má gestão, e por vezes, só pensamos nos nossos interesses. Qualquer um de nós pode apresentar factos, argumentos e qualquer tipo de questões nas Assembleias Municipais, confrontando quem está no poder.
Quantos tomam essa iniciativa? Façam uma reflexão, critiquem, apresentam sugestões mas “olhos nos olhos” e sem ironias, em prol do nosso concelho.

A. Silva

Anónimo disse...

De facto, o simples facto de se rodar uma telenovela em Vila Flor parece estar a levantar mosquitos por cordas...
Até pode haver motivos para críticas, até poderia (ou deveria) haver mais explicações acerca de custos e beneficios, mas parece-me que criticar só por criticar não é o melhor caminho.
Não querem assinar? Usem um pseudónimo!! Mas anónimos não...

At Ento/ViverParambos disse...

Ora vivam.
Atento somos nós que gostamos de ser transmontanos e quando há progressos que se traduz em movimento de pessoas de fora só pode ser bom para o comércio e divulgação do local.
Gostamos de ver que sítios como Vila Flor atraem atenções para iniciativas que só podem ser interessante, como o revela a noticia desta página.
Atão vamos lá ver que a coisa vai ser boa.
Saudações com amizade.
At Ento

Anónimo disse...

Caro A.Silva: Concordo quase em absoluto com o que diz.Senão mesmo em absoluto.Concordar ou não,é um direito e um dever até,mas seria bom fazê-lo(como A.Silva diz),se possível, olhos nos olhos, e porque não aqui sim, mas também noutros locais adequados,e apropriados e onde devem estar presentes,os que têm o dever de nos ouvir.
O debate com elevação, autenticidade,frontalidade e porque não,com alguma dose de bom senso,é a meu ver bem vindo.Se assim for,o concelho só tem a ganhar.
A terminar deixo esta pergunta:-caso houvesse interesse inicial,em decorrerem algumas filmagens em Vila Flor(como já decorreram e por má vontade,ou falta de colaboração minima(de uns e de outros-de todos afinal),fugissem para outro concelho, porventura,o que se estaria a dizer e escrever neste blog s/ o assunto?......
(mais tarde voltarei a este assunto) ---Rui Guerra 1/2/08

Anónimo disse...

Infelizmente esta situação da novela é como tudo,tem coisas boas e más....pessoalmente não acho nem mal nem bem, é apenas uma situação, pra uns boa e pra outros má...È mto complicadado agradar a toda a gente!Mas a verdade é que com "A Outra" deixou de haver problemas no concelho...Mas meus caros tamos a colher aquilo que outrora "semeamos"!Ironicamente desta vez ninguem ganhou nada com isto,mas também não podiam esperar por muito.Mas parece que não foi a falta de remuneração que fez a diferença,as pessoas foram pra lá na mesma!Afinal quem foram os espertos?!Lá está! vem vindos a Vila Flor e à mentalidade que a rege...

Anónimo disse...

Pois é! Isto está a ficar interessante... Mas, continua a ser uma questão séria a lançada pelos "anónimos" (os de 23 e 24 de Janeiro), à qual ainda ninguém respondeu! Será que eles não deixam de ter razão no que dizem e apontam? Que interessante seria podermos acreditar que aquilo que referem é uma miragem... Mas parece que não é bem assim, que isto é mesmo a realidade que temos em Vila Flor. Já agora, o Rui Guerra pergunta se as filmagens "fugissem para outro concelho"... Eu pergunto: Será que haverá muitos concelhos que disponibilizem tantos recursos camarários e envolvam tanto a autarquia como se passa em Vila Flor? Será que os meios justificam os fins? Será mais uma das "magnificas" baforadas culturais que vamos tendo sem que se entenda muito bem qual o objectivo cultural que se pretende alcançar? Enfim, cá vamos seguindo "de barriga inchada" com uma pseudo-cultura que valerá uns míseros minutos televisivos numa "novela"... Será que o que é mesmo bom, o que dá rentabilização e ajudará a "desencravar" o nosso concelho virá para cá? Onde estão os investimentos? E já agora, onde estão os suportes ao turismo (p. ex. alojamentos, roteiros...) e porque razão continuamos a ter edificios em decadência, sem um fim à vista (p. ex: o antigo colégio, as casa da praça...) Enfim, parece que tudo vai bem no reino do faz-de-conta desta NOVELA (não a novela A Outra...) em que parece que Vila Flor está metida!!! Mas lá diz o nosso povo na sua ancestral sabedoria - "com papas e bolos se enganam os tolos..." - e, calhando não haverá por aí tantos concelhos e tantas autarquias que queiram "fazer de tolos"... mas nós, por cá, lá vamos "engolindo" os bolos... embora nem todos sejamos tolos... (Lamento, mas continuo a dar razão aos anónimos e sigo-lhes as passadas... embora seja um "vilaflorense preocupado")

Anónimo disse...

Somos os parolos, não é?

escolheram V. Flor, porquê? Porque somos uns atrasadinhos? Ou pela beleza da terra e a simpatia das gentes?
Será verdade que tiraram o aquecimento da escola para o turismo?

Anónimo disse...

Caro anónimo do dia 2 às 02:01:
Parece-me que o/a senhor(a) não quer ver!
Claro que todos os vilaflorenses acolhem sempre bem quem vem de fora, mas já se questionou acerca do estado da cultura em vila-flor. Como disse o/a anónimo/a também do dia 4, vila flor vive numa novela com umas pinceladas de pseudo-cultura. Já reparou que as representações teatrais apresentam sempre o mesmo cartaz, as mesmas caras, o mesmo produtor? Claro que a cultura e as gravações são bem-vindas, mas não são suficientes. Muito se pode apregoar o carácter hospitaleiro do vilaflorense se, depois, não houver valências que acolham devidamente o turista atraído pelas paisagens. Se passear pelas ruas da vila reparará, certamente, no estado lastimável de algumas vias, em falta de estacionamento, no caos do trânsito, já para não falar do estado de marasmo das infra-estruturas culturais e de lazer. O parque de campismo continua a viver na sombra do que foi: as suas condições deixaram de atrair a classe média em prol da cambada de canalha que se desloca dos subúrbios do porto para a nossa vila, com consequências nefastas para a imagem do parque e para a qualidade de vida dos habitantes locais. Continuar a olhar para trás-os-montes e para vila flor como o último reduto imune à civilização, é impedir o seu desenvolvimento cultural e rotular os seus habitantes de parvónios.

Anónimo disse...

Tal como a "anónima atenta" muito bem disse, o cartaz, os artistas, as caras e o produtor são basicamente sempre os mesmos... Claro! Isto é do tipo: "cá por Lisboa a crise é grande, mas lá por Trás-os-Montes, em Vila Flor, temos a galinha dos ovos de ouro à nossa espera! Há que lá ir buscar o cheque..." Já agora, porque será que o famoso produtor, natural do concelho de Moncorvo não vai para lá? Provavelmente porque a CM e os moncorvenses não estão para o aturar... não devem estar para ser otários... Mas cá por Vila Flor tudo se lhe dá, em nome da cultura!!! Claro que a nossa querida vila vai de mal a pior... é ver tudo o que já foi apontado pelos anteriores "posts" e mais umas quantas coisas que facilmente saltam à vista de todos... o rol é de tal forma grande que só não vê o que vai mal quem não que ver! Ele são as ruas com os passeios cheios de ervas e agora com mais umas carradas de saibro a tapar as falhas no pavimento... Mas também há algumas coisas boas como é o caso da nossa iluminação pública! Sim, a nossa iluminação pública deve ser a melhor e mais dispendiosa de todo o distrito!!! Então o novo loteamento da escola secundária, a feira, a estrada de Sampaio, as capelinhas... tudo iluminação em pleno, certamente para iluminar bem a grande quantidade de pesoas que por lá passa durante as noites de inverno!!! Bom, a forte ilumiação do loteamento da Escola Secundária ainda se compreende, pois há que iluminar aquilo muito bem, há que mostrar bem os lotes, há que "fazer bem a montra" ou não estamos em tempo de venda de lotes? Os compradores devem ter uma boa perspectiva do que vão comprar... Também não nos podemos esquecer do Centro Cultural, da sua maravlhosa iluminação exterior e dos seus fantásticos jogos de água... Há!!! Pois claro!!! Já me esquecia... aquilo está abandonado... está vandalizado... nem se sabe muito bem se algum dia voltará a funcionar!!! É pena... Tal como os magnificos paineis publicitários com informação (os da avenida e os da praça) que, ou não dão informação e estão às escuras, ou então até já começam a ficar destruidos... Já agora, a ver se com tanta publicidade cultural se conseguem arranjar ou comprar uns óculos novos para o busto do Dr. Vaz, pois já é tempo de se compor o que foi desruido!!! (aproveito para pedir ao autor do blog para lá ir tirar umas fotos do busto sem óculos...) Enfim, isto vai muito bem em termos de NOVELA....

Anónimo disse...

estou em Lisboa a ler-vos com muita atenção....
Não poucas vezes, sou companheira de viagem de uma figurante do programa da Cristina e do Goucha - a tão conhecida "Joaninha" (quem segue o programa conhece-a; aquela senhora que fala muito e que tem uma "poupa" no cabelo. Hoje usava um casaco cor-de-rosa).
Ora eu, como quem não quer a coisa, lá lhe vou perguntando: - "levantar-se assim tão cedo e fazer o que eles querem, deve ser um bocado chato, não é? A senhora já não é uma jovem..."
Ao que ela me responde: "E então o meu cachet?! Eu tenho o meu cachet!
...E não é sempre o mesmo..." Naturalmente, que não vou publicar o que recebe esta senhora por cada presença, no referido programa...
Só queria lembrar que: no tempo dela (ela também faz/fez a publicidade do preço do arroz, salvo erro...), neste tempo que é dela e nosso, os TRABALHOS TÊM O SEU PREÇO. E QUE O TENHAM AQUI EM LISBOA E NO RESTO DO MEU PORTUGAL.
ABRAM A PESTANA....
Igualdade