13 dezembro 2008

Notícias de Vila Flor


Não sou o único a notar que a comunicação social regional dá muito pouca importância ao que se passa em Vila Flor. Todos sabemos que se trata de um pequeno concelho; todos sabemos que as notícias negativas são mais mediáticas, mas não custa tentar.
Peguei nas notas do meu post sobre o Cinquentenário do Museu Berta Cabral, resumi-as num pequeno texto a que juntei duas fotografias e enviei o conjunto, por email, para dois jornais editados no distrito.
Fiquei satisfeito quando vi que o texto foi publicado no Jornal Nordeste, do dia 9 de Dezembro. Estranhamente, não é feita qualquer indicação de quem é o autor e o texto foi “cozinhado” por quem não colocou os pés no evento, cometendo alguns erros. Na frase “Ambos os escritores são filhos da terra e, através do trabalho de poesia “Vila à Flor dos Montes”, João de Sá descreve “quadros” dos anos 40 e 50, que guardou na memória quando foi viver para Lisboa”, fizeram um caldo do escritor João de Sá e do livro “Vila Flor – Memórias de um outro tempo”, da autoria de António Meireles. Neste último é que são visitados locais e recordadas personagens dos anos 40 e 50.
Devo acrescentar que já escrevi à direcção do jornal, mas não recebi qualquer explicação.
Para cúmulo, esta não é a segunda nem a terceira vez que estas coisas acontecem, tendo até em casos anteriores, doutros jornais, os artigos sido assinados por jornalistas depois de serem quase copiados letra a letra deste blogue e a fotografias adulteradas para apagar o meu nome.
Este procedimento vindo de profissionais, não dignifica os respectivos órgãos de comunicação social e retiram muito do entusiasmo a quem despende muito da sua vida para construir este “cantinho” agradável.

Notas:
  • O primeiro artigo digitalizado tem o texto (adulterado) que enviei por email e a fotografia que coloquei no post do dia 1 de Dezembro "50 anos - Museu Drª Berta Cabral"
  • O segundo artigo digitalizado foi publicado no Mensageiro. Foi escrito com base na minha reportagem aqui no Blog que pode ser lida aqui. Também a fotografia pode ser vista aqui, foi habilmente recortada.
  • O terceiro artigo (não sei em que jornal saiu, só o descobri há poucos dias), foi redigido com base naquilo que escrevi no Blog do Clube de Ciclismo de Vila Flor, que pode ser lido aqui. A fotografia também é minha, tem o meu nome e pode ser vista aqui.

4 comentários:

Anónimo disse...

O Aníbal tem todo o direito à indignação!!!...
A isto chama-se falta de ética e de profissionalismo...
Cumprimentos solidários.
Anita

Valentim Coelho disse...

Concordo plenamente com a Anita. Assim é fácil ganharem o seu salário ao fim do mês.
cumprimentos

Anónimo disse...

Caro Aníbal.
Fugazmente e cheio de pressa,vim visitar-te hoje, " na pessoa do teu blog".Já estava de partida e vi esta noticia s/ a falta de ética e principios da comunicação social.
Subscrevo inteiramente a tua e dos amigos que s/ o assunto escreveram.
Como sabes, em tempos ia fazendo "uns textos", para a comunicação social regional.Hoje não faço já,cansei.O povo e estas nossas terras fantásticas merecem,mas eles(Rádios,jornais)não merecem,pela falta de respeito que demonstram.
Quanto ás noticias sobre Vila Flor,é algo que eu há muito sinto.A maiorias dos jornais regionais estão sediados em Bragança,e para eles a Sul,nada é importante se não for escândalo,ou uma visita ministerial.Aí estão cá todos.Veja-se o exemplo da Rádio Ansíães;-se é Ministro, ou uma desgraça,não falta o repórter de serviço,se é um evento como o referido por ti,ou de natureza desportiva e cultural,nem vê-los.E depois,querem ter audições e leitores.
Gostava deixar-vos mais do meu pensar e sentir,mas a pressa não deixa(são 5 da manhã e vou trabalhar ás 8h3O)
Já agora FELIZ NATAL e BOM 2009,a todos e com 1 abraço especial ao Anibal,Prof.Anita e Esmeralda)
Rui Guerra

Anónimo disse...

Olá
... com o espírito que eu ando: só me apetece dizer/gritar: - haja decência... enxerguem-se... assim é fácil, não é, meus senhores???
Abraço bem apertado à família do Aníbal, da profª Anita e do Rui.
Não vos esqueço...
Até que o tempo me dê umas tréguas...
Esmeralda