Ambos os marcos geodésicos eram já meus conhecidos de caminhadas anteriores. O primeiro está situado a pouco mais de um quilómetro de Vila Flor, num lugar próximo do Alto da Caroça. Este nome é conhecido das pessoas e também é uma marca de vinho engarrafado em Samões.
Eleva-se a cerca de 600 metros de altitude e parece-me ser o único marco geodésico do concelho que ainda integra a rede, ou terá sido o último a ser abandonado. É conhecido pelo nome de Navalheiro e visitei-o pela primeira vez em 2007.
Na altura a primavera estava a despontar e havia muitas flores. Depois da Volta dos Tristes toda a veiga estava cheia de flores amarelas no chão e nas árvores dominavam as flores de pereira.
O acesso ao marco pode ser feito por um veículo todo o terreno. Há caminho mesmo até junto dele. Nesse ponto separa-se o termo de três freguesias Vila Flor, Sampaio e Roios. Fica também nos limites da Quinta do Caniço, repleta de eucaliptos. Dada a situação, no alto da serra mesmo junto à ravina, permite apreciar a paisagem para a Vilariça, mas apenas ao longe, em direção à Foz do Sabor.
Descemos pelo eucaliptal para a segunda etapa, o marco geodésico de Santa Marinha, no alto do monte com o mesmo nome.
O dia estava nublado e ficou cada vez mais escuro. Quando atingimos o topo do monte começou a chover o que precipitou a visita ao marco e às ruínas da capela de Santa Marinha. Também não havia muitas novidades desde a última vez que lá estivemos.
A paisagem é fantástica do alto do monte de Santa Marinha. É um dos melhores miradouros do vale, em todas as direções. Não podemos demorar muito no local. Este marco está a 461 metros de altitude, sobre alguns rochedos, num pequeno planalto no cimo do monte. Deve ter existido ali um castro mas as ruínas da capela são ainda bastante recentes.
O regresso a Vila Flor foi também feito a pé. Não foi nada fácil devido ao desnível, mas também não são muitos quilómetros.
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