27 fevereiro 2007

Conhecer... outras terras

Embora este assunto pouco tenha a ver com Vila Flor, talvez possa interessar a ocasionais visitadores do Blog, amantes da natureza, da aventura, da fotografia e/ou BTT. Chegaram até mim notícias dos seguintes acontecimentos:

À Descoberta de Ansiães – Passeio BTT Amendoeiras em Flor - Dia 11 de Março em Carrazeda de Ansiães
Percurso: Carrazeda, Marzagão, Linhares, Alto de Luzelos, Carrazeda.
Local da concentração: Zona de lazer da Piscina Municipal descoberta, às 8h
Inscrições até 1 de Março na Câmara Municipal: Telef. 278610200 Fax. 278 616404.

Passeio BTT da Primavera, Alfandega da Fé – Dia 18 de Março.
Concentração às 8h30m no Jardim Municipal.
Contactos: 916790754, 279468121

II Encontro pelo RIO SABOR – Mogadouro/Alfândega da Fé - dias 10 e 11 de Março de 2007
Descida do Rio Sabor em Canoa Kayak ou a pé (da ponte de Remontes a Sto Antão das Barca); Encontros Temáticos; Convívio e Arraial Tradicional.
Organização: Associação Aldeia e Plataforma Sabor Livre

Na rota das amendoeiras em flor


Ver a fotografia em tamanho completo
No Domingo foi dia de partir À Descoberta das amendoeiras em flor. Embora Vila Flor não seja dos concelhos mais floridos, já são visíveis algumas manchas. Não tanto pela quantidade de árvores floridas mas mais pela beleza de alguns exemplares, consegui um bom conjunto de fotografias que aos poucos irei dando a conhecer.

Deixo esta para abrir o "apetite". Foi conseguida no Arco, pouco depois de passar pela aldeia, já na estrada que a liga ao Nabo.

26 fevereiro 2007

A Fotografia +


No sentido de tornar o Blog mais interactivo adicionei mais uma votação - A Fotografia +.
Todas as fotografias do Blog têm o nome de VilaFlor000 sendo 000 o número da fotografia. Passando o ponteiro do rato sobre as fotografias é possível ver o nome+número na Barra de Estado, ou então abrindo a fotografia, ve-se o nome+número no endereço do navegador de Internet.
Para votar basta escrever o número da respectiva fotografia. Podendo votar três vezes ou em três fotografias diferentes, em cada 15 dias!
A votação está na margem lateral direita do Blog, depois da pergunta. Qual é a fotografia que mais gostou no Blog?
Obrigado pela participação.

Descobrir Vila Flor ... em aguarelas



Está patente no Centro Cultural de Vila Flor uma exposição de pintura do pintor Vítor Carneiro. Este pintor nasceu em Santo Tirso, em 1960, pinta já há 20 anos, tendo já realizado várias exposições colectivas e individuais.
Nos últimos anos têm-se dedicado a realização de exposições com aguarelas representando locais, monumentos e paisagens.
Apresenta nesta exposição um conjunto de vinte aguarelas sobre Vila Flor, Igreja Matriz, Fonte Romana, Praça do Rossio, Rua da Misericórdia, Santuário de Nossa Senhora da Assunção, Praça da República, Arco de D. Dinis, Santuário de Nossa Senhora da Lapa, entre outros.
É um “passeio” agradável por vila Flor com tons claros e leves como só a aguarelas consegue.
Os quadros expostos podem ser adquiridos como também podem ser adquiridos uma colecção de postais e algumas serigrafias reproduzindo os mesmos.A exposição vai manter-se aberta do dia 24 de Fevereiro a 01 de Abril de 2007

25 fevereiro 2007

Marco geodésico do Maragato


No dia 24 de Fevereiro foi dia de passeio de bicicleta. Depois de almoço remendei duas câmaras-de-ar que tinha aqui com furos. Tive alguma dificuldade, não remendava um furo há mais de 20 anos. Depois de algumas frases de troça do agregado familiar, decidi-me a procurar ajuda na net. Lá estava tudo, com fotografias e tudo! Dei uma afinação nos travões e mudanças, aproveitei para lubrificar um pouco a corrente.

O dia estava péssimo. Vento, frio e a ameaçar chover a qualquer momento. Retirei da mochila tudo o que não me parecia muito mecessário, o que não podia molhar-se e saí a pensar se não voltaria para casa rapidamente. Já era um pouco tarde, passava das 15 horas. O percurso que delineei parecia-me rápido: seguiria a estrada N214 em direcção a Benlhevai; antes de chegar ao cruzamento para Vale Frechoso, cortaria à direita; desceria até Roios e depois regressava a Vila Flor (ver percurso).
Apesar do tempo não estar agradável, desde cedo comecei a ter calor. Fiz algumas paragens mas o dia não estava mesmo bom para fotografias. Rapidamente cheguei ao sítio onde teria que cortar para Roios. Pareceu-me demasiado perto, não chovia, decidi continuar.


Subi ao Cabeço dos Gaviões que se eleva a 675 metros, fica junto à estrada. Em condições normais, com um dia mais agradável, a paisagem deve ser bonita.
Voltei à estrada e avancei mais algumas centenas de metros. Encontrei um bom caminho à direita e decidi seguir por ele. Sei agora que conduz à Quinta do Galego. Há por ali bastante floresta plantada com pinheiros e eucaliptos. Também encontrei algumas amendoeiras floridas e urze, muita urze.
Passei a quinta e comecei a descer em direcção a Roios. À minha esquerda surgiu uma elevação bastante íngreme. Deixei a bicicleta e subi a pé. Andei por ali, fotografando algumas flores, olhando a Vilariça e tudo o que era observável em redor. Descobri um talefe num monte em frente e foi para lá que me dirigi. Este marco geodésico está a 655 metros de altitude e chama-se Maragato. O local onde se situa é curioso. Não sei se está sinalizado no local algum castro mas quase jurava que este monte funcionou como local de refúgio aos povos pré-históricos. É de difícil acesso a toda volta. Procurei alguns vestígios da presença humana. Pareceu-me ter encontrado alguma coisa: encontrei muitas pedras que podem ter sido uma protecção no único local onde se pode aceder ao monte. Também encontrei um pedaço de parede de uma pequena construção. Não faço ideia para que serviria.


Andava eu nesta investigação, quando os últimos raios de sol pousaram na Vilariça. Aproveitei-os ao máximo e preparei-me para seguir para Roios.
Junto ao caminho vêem juntar-se várias ribeiras o que reforça a minha ideia de por ali ter vivido gente em tempos remotos.
Curiosamente o caminho em que seguia estava agora calcetado! Este caminho que parece ligar Roios a lado nenhum, já deve ter sido uma estrada com alguma importância, senão, qual a razão de se encontrar tão bem construído e preservado?
Cheguei a Roios já bastante de noite, com pena minha. Não pude tirar nem uma fotografia...
Pedalei até Vila Flor, sem grande dificuldade. O esforço do dia foi muito pouco.

Quilómetros percorridos neste percurso: 17
Total de quilómetros de bicicleta: 601
Total de fotografias: 9947

Estudo de um logotipo

24 fevereiro 2007

À procura da luz


Hoje o dia dia não esteve nada agradável, nem para andar de bicicleta, nem para tirar fotografias. Acabei por dar um passeio à procura de um pouco de luz que me permitisse captar alguma coisa nova. A luz foi pouca, mas a suficiente para iluminar o Vale da Vilariça. Eu estava lá no alto, à espera.
Amanhã conto como tudo se passou.

23 fevereiro 2007

Pessegueiro, Sapinha, Feiteira e Serra Tinta


No dia 21 de Fevereiro decidi dar um passeio pela cadeia montanhosa que separa Freixiel do Vieiro. Vasculhei todos os mapas que pude mas não consegui planear um percurso com rigor. Também já me acostumei a mudar de ideias logo quando saio de Vila Flor.
O dia estava bom, com um céu praticamente limpo. Fazia calor, apesar de se verem os cumes das montanhas, em Espanha, cobertos de neve.
Quando cheguei perto da pedreira, quem desce para Freixiel, decidi contorná-la pelo Norte. A área da pedreira está vedada. Não queria ser surpreendido por nenhum rebentamento de dinamite.

O meu objectivo era o marco geodésico do Pessegueiro, a 622 metros de altitude. Naquela zona há muita, mesmo muita, pedra. A paisagem que se avista é esplêndida. Permitiu-me fazer uma primeira avaliação do local que pretendia alcançar, o monte Sapinha. Também dá para admirar o bonito vale onde se encontra encaixada a aldeia de Freixiel.
Desci em direcção a Norte e apanhei a estrada do Vieiro perto da Palhona. Ali perto tinha de começar a subir para a montanha. Junto ao cruzeiro, respirei fundo, comecei a subida. Fiquei surpreendido, não era tão difícil como pensava. Há por ali grandes investimentos na reconversão de vinhas!

Alcancei o topo do monte conhecido por Sapinha, a 563 metros de altitude. O céu estava mais azul, havia mais nuvens e a vegetação natural estava fantástica misturando urze florida, carqueja e muitas outras flores mais pequenas. Freixiel estava ali mesmo a meus pés. Percorri com o olhar todos os locais onde já estive. Foi quase como caminhar num mapa tal é a perspectiva! O sol, a espreitar junto a Folgares, não permitia fotografar a aldeia em condições.
No lado oposto avistava-se Vilas Boas e o seu belo santuário. Olhando para Norte podia seguir-se o vale onde se encontra Vieiro e estender o olhar a uma imensidão de terra do concelho de Mirandela.

Parti pela encosta Norte. Desci um caminho muito agradável a meia encosta até atingir praticamente o Vieiro. Estava a ser fácil demais mas estava a descer e a afastar-me do topo das montanhas, que já tinham ficado para trás, que eram o meu objectivo. Abandonei o caminho e subi pela encosta acima, com a bicicleta pela mão, no que parecia um quebra fogo. O sol iluminava o Vieiro que se estendia preguiçosamente mesmo à minha frente. Resistindo à tentação de ficar por ali a tirar fotografias, fui empurrando a bicicleta até que cheguei ao topo, à Serra Tinta e depois à antena da rede de telemóveis. A partir daqui segui um caminho bastante bom que apenas tive que abandonar para subir ao talefe a 618 metros de altitude. A vista é fantástica mas infelizmente a luz começava a faltar.

Desci precipitadamente o em direcção à estrada do Vieiro não queria que anoitecesse e eu naquela montanha. Tudo correu bem, estava de regresso. A cerca de um quilómetro do cruzamento de Freixiel, ouvi um som estranho. Outra vez?! Não!... Valeu-me o “carro de apoio” que me foi buscar, a câmara-de-ar traseira estava de novo furada.
Foi uma verdadeira aventura! Um percurso que eu imaginava mais de btt do que fotográfico revelou-se uma grande surpresa. Tirei um conjunto de fotografias admiráveis! É assim a aventura de conhecer Vila Flor.


Quilómetros percorridos neste percurso: 22
Total de quilómetros de bicicleta: 584
Total de fotografias: 9686

II Rota da Liberdade - 22 de Abril de 2007


O Clube de Ciclismo de Vila Flor vai realizar a II Rota da Liberdade. Meia Maratona 40 Km e Maratona 60 Km.

As inscrições estão abertas até dia 17 de Abril (após esta data acresce de 2,50 euros).
Inscrição 10 euros,
socios do ccvf 8 euros e
acompanhantes 5 euros.
Inclui: seguro, brindes, reforço alimentar, banhos e almoço.

A concentração será na Escola Secundária de Vila Flor às 8h30m.
Contactos: 965457213, 934657159, 911031129
cc_vilaflor@portugalmail.com

Mais informações no Blog do Clube de Ciclismo de Vila Flor

Horizontes largos


Mais uma vez foi batido o recorde de visitantes no Blog! Tantos visitantes, dão-me coragem para subir mais alto, procurar horizontes mais largos, ângulos e cores que só quem anda devagar vê. Obrigado.

22 fevereiro 2007

Nos pontos mais altos...


Ontem o passeio foi aqui perto. Mesmo assim, a surpresa foi grande. Surpresa na positiva porque, por muito que espere encontrar, muitas vezes, a realidade ultrapassa a imaginação.
Fiz um belo conjunto de fotografias (panorâmicas). Nem tudo correu bem, tive que voltar para casa no "carro de apoio" com mais um furo.
Enquanto arranjo um tempinho para fazer a "reportagem", deixo uma fotografias meia "anónima", para que descubram que lugar é este que me encantou.

21 fevereiro 2007

Assares


Assares é uma pequena freguesia do concelho de Vila Flor. Apesar de pequena, o facto de se encontrar junto ao Vale da Vilariça, fez com que o seu povoamento se perca no tempo.

Nos meus passeios já passei várias vezes por Assares mas ainda não lhe fiz a visita que merece. Fica a primeira fotografia desta bonita aldeia.

19 fevereiro 2007

Ao ritmo da natureza



A chuva voltou. Os dias estão cinzentos, não saí à descoberta. Consegui pôr as fotografias em ordem e recuperar as "reportagens" em atraso.

A primeira fotografia de hoje foi tirada na encosta sobranceira a Vila Flor, perto do miradouro, em Janeiro de 2007.

A segunda fotografia foi tirada ontem, pelo meu filho mais novo, perto de Sampaio. Também já foi contagiado com o gosto pela fotografia e pela natureza.

Perdido no Vale da Vilariça


No dia 17 de Fevereiro parti à descoberta do Vale da Vilariça. O dia não estava muito convidativo, ainda mais depois da tempestade que assolou Vila Flor no dia 16 à tarde. Decidi arriscar e desci em direcção a Sampaio. Entrei na aldeia. Não se via ninguém pelas ruas. Dirigi-me ao Largo do Pelourinho, passei pelo Posto do Turismo, um bonito edifício recuperado, parei junto à Capela do Santíssimo. Desviei-me para a esquerda de encontro à Igreja Matriz. Não encontrei nenhum ângulo agradável para fotografar a aldeia, por isso, continuei a descer. Passei pela capela e cheguei à estrada N102. Ali perto erguem-se grandes armazéns das águas Frize. Segui a indicação que aponta existirem em direcção à Ribeira da Vilariça uma Anta e uma Capela Barroca.
Fiz um pequeno desvio para recordar o local onde eram exploradas as Águas de Bem Saúde. Está tudo em ruínas. Recordo o local há 15 anos atrás, estava bem mais agradável!
Não encontrei qualquer indicação e continuei a descer por entre terrenos férteis e lamacentos, com caminhos cheios de água e sem direcção definida. Estava perdido, não havia dúvida. Estava tão próximo da Junqueira que decidi mesmo dirigir-me a essa aldeia, mas, de repente, o caminho termina na Ribeira da Vilariça que ainda tem um bom caudal. Não consegui passar. Desanimado com o caminho seguido, com a lama, com o sol que não queria aparecer, com a chuva que ameaçava, empreendi o regresso a Sampaio.
Mais uma vez decidi arriscar. Abandonei de novo o caminho e segui em direcção à Serra de Bornes pelo vale dentro.

A certa altura o céu abriu-se e um raio de sol bateu numa parede caiada. Era a capela. Larguei a bicicleta e corri para aproveitar aquele momento de luz que evidenciava a pequena capela branca perdida naquele vale bastante escuro. Começaram a cair algumas gotas de água e o arco-íris mostrou-se timidamente. O céu apresentada grandes contrastes com partes de um azul claro, nuvens brancas e outras negras que ameaçavam tempestade.
Segui, agora mais satisfeito, em direcção a Sampaio. Subi a uma estrutura de cimento de onde saem tubos de rega e aproveitei para fazer algumas (muitas) fotografias. Um tripé dava imenso jeito. As fotografias dariam uma boa panorâmica do vale.
Cheguei a Sampaio já o sol se escondia por detrás do monte repleto de eucaliptos. Sabia que ainda era cedo mas estava a anoitecer rapidamente. Dirigi-me para Lodões e comecei a subir em direcção a Roios.
De repente, começou a chover. Hesitei em continuar ou recolher-me numa cabana que encontrei. Como chovia pouco continuei. Mas, um azar nunca vem só… antes de chegar a Roios a roda traseira começou a escorregar, não tinha ar, tinha um furo!
Peguei no telemóvel, havia rede! Telefonei para casa para me irem buscar a Roios e continuei a subida com a bicicleta à mão. Felizmente que já estava perto.
Foi um passeio atribulado. Salvaram-se as fotografias que fiz no centro do vale, em 20 minutos de sol com chuva à mistura. As antas, não as encontrei. Vou informar-me melhor da sua localização e voltarei a Sampaio num dia mais favorável.

Quilómetros percorridos neste percurso: 23
Total de quilómetros de bicicleta: 562
Total de fotografias: 8740

18 fevereiro 2007

Vila Flor - Capital do Mundo

No dia 5 de Fevereiro fui surpreendido com a placa que sinaliza Vila Flor, na Trindade, indicando: VILA FLOR - CAPITAL DO MUNDO, 17 quilómetros. Achei muita piada e registei fotograficamente esta promoção.
Hoje, quando me dirigia para Podence para assistir ao Entrudo dos Chocalheiros, vi de novo a placa.
Tamanha honra não é para todos, não podia deixar de a divulgar!

17 fevereiro 2007

Benlhevai

No dia catorze de Fevereiro parti para uma visita a Benlhevai. A ideia era ir até Benlhevai, descer a Santa Comba, seguir até Lodões e subir até Vila Flor passando por Roios.


O dia estava lindo, algo frio, mas com um céu daqueles que apetece fotografar de cada vez que uma nuvem aparece recortada contra o azul.
Decidi experimentar um percurso alternativo e comecei a subir em direcção ao Facho deixando Vila Flor pela Rua de Angola. Rapidamente se atingem os 700 metros de altitude, com uma maravilhosa vista sobre Vila Flor e toda a área da Vilariça até quase à Foz do Sabor.

Foi demorada a subida. A cada metro o céu parecia mais azul! Por fim comecei a descer até chegar ao local onde se faz descargas de entulho. Apesar do lixo de todo o género a vista para o Vale da Vilariça, mais além de Roios é bonita. Mais à frente encontrei a estrada N213. Não demorei muito a voltar a parar! Encontrei algumas amendoeiras em flor, próximo do Cabeço dos Gaviões, na encosta para Meireles e por ali fiquei mais entusiasmado do que um menino com um brinquedo novo.

Apressado pelo relógio, arranquei e só parei perto do cruzamento para Vale Frechoso. A exposição desta aldeia é boa e tenho feito bastantes fotografias panorâmicas.

Foi desta vez que subi à Penha do Corvo! É um local de fácil acesso. Há um caminho, depois de subir a encosta e antes de começar a descer para Benlhevai. Este pico está a 713 metros de altitude a vale bem a pena o esforço: avista-se o vale do Rio Tua desde o Cachão até quase a Mirandela; têm-se a Serra de Bornes mesmo ali pertinho; avistam-se as serras junto a Mogadouro e ainda se tem uma bela vista do Vale da Vilariça.

Segui até Benlhevai onde estive a 24 de Janeiro. Percorri as principais ruas da aldeia demorando-me mais na Rua do Poço Andrez e Largo 1.º de Maio, onde há uma bonita fonte, a Fonte de Baixo. A igreja estava fechada, aproveitei para entrar num café e pedir uma garrafa de água. Ali ao lado está a Casa Museu da Família Vila Real, rodeada de antiguidades e a convidar a uma visita. Não tinha tempo disponível, acredito que quem junta tantas antiguidades tem também muitas histórias para contar e eu não dispunha de muito tempo para as ouvir. Vou voltar lá para as ouvir.

Depois de subir à Rua da Fonte Nova onde apreciei a Fonte da de Cima, preparei-me para partir em direcção a Santa Comba da Vilariça. Fiquei a saber no café que até há uma estrada alcatroada, embora estreita e com grande declive. De facto, o percurso é muito agradável. Os sobreiros emprestam à paisagem muito verde e muita frescura.

À chegada a Santa Comba pode admirá-la de um ângulo que desconhecia. Ainda percorri algumas ruas e cheguei à conclusão que na primeira visita que lhe fiz a deixei muito por descobrir. Os últimos raios de sol já passavam sobre as casas e projectavam-se na encosta do outro lado do vale. Tinha que me apressar.
Desisti de subir de Lodões até Roios. Mesmo com algum receio, segui até Sampaio e subi pela estrada N608. Além do declive acentuado é uma estrada muito perigosa a evitar. É estreita e tem muito trânsito. Penso que cheguei mais rápido a Vila Flor do que se tivesse seguido por Roios.

Foi um Grande passeio, senti-me muito satisfeito e as fotografias do dia estão fantásticas.

Quilómetros percorridos neste percurso: 36
Total de quilómetros de bicicleta: 539
Total de fotografias: 8151