Os ventos afinam
os violinos dos choupos
com o diapasão dos rios.
E o mesmo abalo
que emudeceu a floresta
silenciou os seus lábios,
por excesso de claridade
em todo o corpo.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Vila Flor
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