É dorido o canto
estrangulado na garganta da tarde
acentuando a irrealidade do real.
Nascem sobressaltos
dos estalidos das madeiras velhas.
Debruçamo-nos no poço
e só a nós ouvimos,
do sorriso das guardas
ao soluço dos fundos.
Poema de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Pôr do sol - Facho/Vila Flor
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