Este blog não podia ficar pela segunda visita, na minha descoberta de Vila Flor!
Muita coisa já se passou, não vou poder resumir tudo o que aconteceu desde o dia 5 de Setembro, talvez possa referir algumas coisas mais marcantes.
No dia 11 chegámos (toda a família) a Vila Flor ao cair da noite. Dois carros carregados com o que mais de necessário nos pareceu para os primeiros dias. Claro que um computador fazia parte da “mobília” necessária, mas a ligação à Internet não existia. Depois da descarga feita, procurámos um restaurante para jantarmos. O Pala do Conde é aqui perto. Nunca tínhamos lá estado e a primeira impressão foi agradável, se esquecermos o tamanho exagerado das mesas que acaba por afastar as pessoas.
Mesmo cansados, não quisemos voltar a casa sem um pequeno passeio nocturno pela Vila. Era a nossa primeira noite em Vila Flor e nunca mais se ia repetir. Não tínhamos máquina fotográfica connosco, o telemóvel registou alguns momentos.
A noite foi quente e longa, cheia de barulhos dos vizinhos, de sons de cães, galinhas e patos, fazendo-nos sentir num ambiente rural mas, no contexto, desconfortável.
De noite olhei a Vila do alto da marquise. A vista é bonita com a Praça do 7.º Centenário, um lindo jardim, a meus pés, e lá ao fundo, a igreja matriz, iluminada erguendo-se a acima da pequenez das casas. Lá longe, como pirilampos, cintilam as luzes de Moncorvo, terra de recordações, de história, também marco importante na minha (nossa) história.
No desconforto da noite, aproveitei a madrugada para ver o sol nascer, lá para os lados da Senhora da Lapa.
O dia 12 foi de trabalho e pouco vou contar embora também faça parte da minha descoberta de Vila Flor. Vou ser mais ponderado nos julgamentos porque é necessário tempo para descobrir os porquês das coisas numa organização complexa, cheia de interesses, onde caí por capricho de um computador.
Ao fim da tarde senti-me cansado e sem forças para mais descobertas.
No domingo, dia 17, também estivemos por cá. Almoçámos num restaurante novo (para nós) chamado D. Castro. Espaçoso, com muitos clientes, mas com pouco aconchego.
Demos um passeio pela avenida, deserta, mas com um romântico som acordeão de fundo. Não resisti a conhecer o sr. Crisóstomo que vibra inundando algumas ruas da vila com o bonito som do seu acordeão. Foi a melhor coisa que descobri nesse do domingo.
1 comentário:
Vila Flor é uma vila fantástica: cheira a frescura e ouve-se sempre o chilrear dos pássaros pela manhã. Só a sua pacatez nos faz esquecer as falas viperinas de alguns moradores menos cheios de plenitude.
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