Cai chuva lentamente
Na rua
E sobre os campos...
Dentro de mim
Também cai chuva
De dó de tanta gente
Que vejo na rua,
Desnudada
De luz. Já sem encantos.
Quem dera cobrir
Tanta gente que anda assim.
Fazer bem
E fazer rir
Crianças sem terem mãe.
Iluminar
Tantas que dormitam
No fourel do ninho
Inábeis para voar...
Cai chuva lentamente,
Miudinha e compassada
Na rua
E sobre a gente
Que caminha na estrada
Sem saber o seu caminho...
J. N. Fonseca
Outono/61
Poema publicado no jornal Notícias de Mirandela, a 19/11/1961.
1 comentário:
Bom dia, Aníbal!
O que tenho para lhe dizer, nesta quase madrugada, é que lhe agradeço muito por tudo o que tem feito por "nós"!!!
Muito e muito obrigada!!!
Já recebi a minha prenda de Natal, vinda das suas mãos, que só me dão alegrias!!!
Que Deus o cubra de bençãos e a toda a família!
Um abraço amigo!
Anita
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