No dia 6 de Janeiro o Centro cultural encheu-se para receber mais uma gala dos Reis, desta vez a edição 19ª.
Apesar da crise (parece-me que ela já é evidente em tudo) não faltou a alegria e as bonitas canções alusivas ao Reis e às Janeiras.
O número de participações esteve à quem do que já se verificou em anos anteriores. Tenho pena que porque nos habituaram com a sua presença e com a sua alegria, mas compreendo que é difícil manter as aldeias entusiasmadas quando faltam, sobretudo, cada vez mais, as pessoas.
Certo é que não houve lugar para toda a gente se sentar. O Sr. Presidente da Câmara disse no final do espetáculo que as Galas dos Reis sempre foram o momento alto do Auditório. Acredito que sim, juntamente com alguns espetáculos de fados, a que assisti. Só os participantes devem ter sido algumas dezenas, embora a maior parte dos grupos até se tenha apresentado este ano com menos elementos.
Sem querer tomar partido, uma vez que nem sequer se tratou de um concurso, apontarei aquilo que mais me agradou: gostei do conjunto vocal e instrumental de Freixiel; apreciei as canções de Vale Frechoso, gostei do tradicional do Seixo de Manhoses, apreciei a execução instrumental dos dois grupos séniores de Vila Flor; gostei de ver que o grupo de Carvalho de Egas continua a crescer (este ano também com o primeiro prémio no concurso de Presépios); apreciei a participação dos jovens, sobretudo no grupo da escola de música e do Centro Paroquial.
A apresentação esteve a cargo das mesmas pessoas que o têm feito nos últimos anos. Têm presença e experiência mas o público pareceu-me mais irrequieto e barulhento, parecendo-me pouco atento ao que diziam, foi pena.
Quanto à entrega dos prémios de Montras e Presépios, continuo a não gostar da "receita". Com os recursos multimédia que existem hoje, parece-me impensável que não consigam um a simples fotografia dos vencedores , para mostrar ao público. Aliás acho mesmo que os concorrentes deviam ser dados a conhecer com a antecedência possível, porque quem tem trabalho gosta de receber os prémios, mas já somos tão poucos, se admirarmos as "obras" uns dos outros, já não será mau.
Este ano fiz poucas fotografias. Optei por tentar fazer alguns filmes, sem grandes pretensões, apenas por como experiência. As imagens têm qualidade mas são ficheiros gigantescos! Estou a ter algum trabalho com elas de forma a conseguir colocar alguns trechos on line. À medida que conseguir subi-los, ficaram também disponíveis aqui, no blogue.
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