sugerindo aquele esbelto pássaro,
à tarde, hirto em tuas espáduas nuas.
Uma maré de crisântemos ritma
a tua impaciência em desejares
que seja no teu peito
que os braços se encontrem com o mar.
Em Março, no adro da capela, minhas tristezas
florescem acácias amarelas
e perpetuam-se na vibração dos sinos.
Um estranho toque
vem despertar setembros
de cachos de uvas suspensos do tecto,
na frescura das salas,
listando o espaço de tons mansos
como quem tece casulos de calor
para vencer o inverno.
Fotografia: Cume do Facho, após um incêndio.
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