15 fevereiro 2009

Detalhes em ferro

Quando em Março de 2008 realizei uma exposição de fotografias em que o motivo principal era o ferro, recebi do Museu do Ferro & da Região de Moncorvo o convite para realizar idêntica exposição na sua sede. Durante um ano reforçaram-se os laços e eis que, praticamente no mesmo mês, as fotografias vão ser expostas em Torre de Moncorvo. A exposição chama-se Detalhes em Ferro. Algumas das fotografias já integraram a exposição realizada em Vila Flor, outras, mais em pormenor, vão juntar-se ao conjunto, desta vez com alguma cor, somente a necessária para despertar as emoções desejadas.
São duas as razões de falar aqui nesta exposição: primeiro porque me sentirei muito satisfeito se passarem pelo Museu do Ferro para verem as minhas fotografias; em segundo porque vão estar expostos muitos detalhes de Vila Flor. O Blogue ganha assim outra dimensão: mostrar Vila Flor noutros locais, sem ser em suporte digital.
De 21 de Fevereiro a 21 de Março, em Torre de Moncorvo.

5 comentários:

Anónimo disse...

Já visitei esse museu, uma vez, e gostei bastante. Com essa exposição ficará muito enriquecida a visita e Vila Flor ficará mais conhecida, o que é muito positivo!!!
Parabéns!!!
Cumprimentos
Anita

Anónimo disse...

"Com essa exposição ficará muito enriquecida a visita e Vila Flor ficará mais conhecida, o que é muito positivo!!!" - Vila Flor já é, para nós (os de Moncorvo), bem conhecida, Anita, pois que se vê daqui, e por acaso muito bem, do alpendre do Museu do Ferro; agora ficará conhecida, seguramente, em detalhe, pois há muitos pormenores pelos quais passamos, na rua, e nem ohamos! - só olhar atento do fotógrafo para sublinhar a arte, neste caso, a antiga arte dos ferreiros (ou mesmo dos fundidores que hoje já é arqueologia industrial). Por outro lado, ficará sobretudo conhecida pelas muitas centenas de visitantes que o Museu recebe, nesta fase do ano, devido aos passeios das Amendoeiras em Flor, pelo que é possível que muitos queiram conhecer a bela vila que daqui se avista (prometemos encaminhar para aí os turistas q nos visitarem, pois o desenvolvimento da região tem que se fazer de forma integrada!);
- Na verdade, Vila Flor e Torre de Moncorvo são duas vilas irmãs, cujo pai foi o Sr. rei D. Dinis, e, na verdade, apesar de se avistarem, quase se desconhecem. Ao promovermos este abraço, acrescentando essa Flor aqui às flores da Amendoeiras, queremos destacar que foi essa Exposição ("Testemunhas") realizada no Centro Cultural Municipal de Vila Flor, que nos levou ao conhecimento com o Prof. Aníbal Gonçalves, uma verdadeira "Descoberta", pelo seu carácter multifacetado de Artista, amante da Natureza, craque informático e que através dos seus blogues se calhar faz mais pela divulgação deste Sul do distrito de Bragança e Entre-Sabor-e-Douro do que a quase ausente Região de Turismo... (tudo isto à sua conta, sem outras contrapartidas e ocupando os seu tempos livres). É, por isso, um exemplo de cidadania que aplica na plenitude à sua região a famosa frase de J.F. Kennedy - "não perguntes o que o teu país pode fazer por ti; pergunta antes o que podes fazer pelo teu país" - além de um ser humano extraordinário, afável, positivo, bom pai e esposo (nota-se), com uma família que o acompanha sempre nestas andanças e a quem (também se nota) sabe transmitir os seus valores, pelo que não será difícil imaginar que seja também um bom pedagogo. A nossa região e este pobre Portugal seria muito mais rico se houvesse mais pessoas como o Aníbal Gonçalves!
Não quero que ele me agradeça o que aqui escrevo (porque a verdade é para se dizer e não precisa de ser agradecida), visto que nós é que agradecemos o trazer até nós este seu trabalho, além de ter acedido a desenvolver o blogue "À descoberta de Torre de Moncorvo" (integrado na série "Á descoberta de...", de participar em actividades do nosso Museu do Ferro e associação do PARM.
Pessoalmente, agradeço-lhe também o facto de ser meu amigo, apesar de o conhecer apenas há cerca de um ano. Enfim, e tudo por causa das coisas do Ferro, que, com o tempo se moldaram em aço.
Um grande abraço e... até dia 21, em Torre de Moncorvo.
Nelson Campos R.

Anónimo disse...

Caros amigos de "á descoberta de"....(Vila Flor, Torre de Moncorvo,etc).
Venho duma forma muito breve e por estar com falta de tempo, associar-me ao amigo Moncorvense do anterior comentário, no que ao amigo Anibal respeita.Subscrevo por inteiro,a apreciação que faz do trabalho fantástico do Prof.Anibal(que faz o favor de ser meu amigo, há já muito tempo)mas também no que á proximidade e distanciamento dasw duas vilas ainda existe, quando na verdade nos visitámos todos os dias, mesmo que só visualmente.Acho eu há já muito tempo, que cada uma delas é mais bonita desde a varanda da outra.Ou seja ainda o ano passado via 2/3 vezes por semana Vila Flor, a partir de Moncorvo e deliciava-me com a visão, o mesmo acontece todos os dias de Moncorvo a partir da varanda da minha casa.
Assim caros amigos,tudo que possa contribuir para divulgar as nossas terras é certamente bem vindo.
Só posso como Vilaflorense agradeçer-lhe e apoia-lo na promoção deste abraço, entre duas vilas afinal muito iguais.
Volto breve.
Rui Guerra

Anónimo disse...

Olá.
Perdi esta abertura,
mas sinto o sucesso merecido a quem descobre e partilha tão intensamente, neste caso, pormenores forjados no querer e sensibilidade, com a nobreza de quem faz ouro brilhante do ferro que por aí se enquadra na paisagem e horizontes utópico que se soltam num clique cúmplice de alquimista...
Força companheiro, que todos os horizontes se cumpram.
Abraço e amizade.
li Malheiro

JORGE DELFIM disse...

Sem dúvida uma bela exposição. Gostei daquilo que vi, quando a visitei, pena o Anibal não estar para lhe dar os Parabéns pessoalmente, pois nesse dia andava em mais um passeio pela Linha do Tua, passeios, que se podem acompanhar em: http://alinhaetua.blogspot.com/

mas o Nelson foi de uma simpatia, ao explicarme alguns promenores da exposição.

Aqui Ficam os meus Parabéns Anibal.
E aqui fica também um pedido de desculpas por não estar na inauguração da abertura da exposição, pois nesse dia não estava por cá.

Jorge Delfim