15 julho 2007

TerraFlor, o terceiro dia (14)


O Programa para Sábado, dia 14, prometia. Pelo facto de nos encontrarmos em fim-de-semana, o início das actividades, estava previsto para as sete horas, em Samões com a Prova de Sto Huberto. Digo estava, porque às sete horas só eu compareci em Samões no local da prova, o mesmo sucedendo às 8 e às nove. Face à inexistência de qualquer indicação, vi-me obrigado a regressar a Vila Flor onde encontrei os concorrentes, tranquilos, sem pressas. Perantea tal à-vontade, aproveitei para passar pelo recinto da Feira e saber novidades sobre o 1.ºTerraFlor Extreme, mas também nenhum todo terreno se tinha feito ver por ali. Subi ao alto do miradouro da Srª da Lapa tentando aproveitar o tempo para compensar as horas de sono que me apetecia ter dormido e não dormi.
De novo em Samões, apareceram os primeiros concorrentes. Nunca tinha presenciado uma prova semelhante! Assisti à distribuição das perdizes pela área, preocupado pelo bem-estar das mesmas. Sou muito sensível quando aos animais mas fiz os possíveis por me integrar no espírito do grupo. Afinal descobrir (e matar), cinco perdizes, numa pequena área é uma tarefa bem difícil! O binómio cão, caçador evoluíam no terreno, utilizando todas as suas faculdades indiferentes aos interessantes comentários que os poucos assistentes iam tecendo. Ao todo houve 12 concorrentes e a grande maioria das perdizes teve uma segunda oportunidade conseguindo sobreviver a doze cães, doze caçadores e doze mortíferas caçadeiras!
Ali perto, bem junto ao Santuário de Nossa Senhora da Assunção, já se preparava a pista para a Corrida de Galgos. Este evento sim, estava bem sinalizado, embora fosse fácil encontrar o santuário.
Surpreendeu-me a estrutura montada, mas o número de animais que se encontravam por ali espalhados à sombra das árvores, justificava toda a logística. Também nunca tinha assistido a semelhante prova, pelo que tive de me inteirar do seu funcionamento. Os cães dividiam-se em dois grupos: os cachorros, com 32 inscritos, e os adultos, mais velhos, mais experientes e rápidos, com 29 inscritos. Iriam concorrer separadamente em duas categorias, Honras e Repescagem, estando ainda previstas duas Largadas à Portuguesa. É de salientar que esta prova pontuava para os Campeonatos Nacional e da Associação (Associação Galgueira e Lebreira do Norte). Estranhei a falta de divulgação que houve, face a um evento desta envergadura que movimentava dezenas de animais e seguramente centenas de pessoas Pelo que pude assistir até à uma da tarde, poucas foram as pessoas que se deslocaram ao local para assistirem às corridas, foram muitas menos do que os 61 animais em competição. Este evento teve organização do Clube de Caça e Pesca de Vila Flor, e colaboração da Câmara Municipal De Vila Flor e da Associação Galgueira e Lebreira do Norte.
Da parte de tarde compareci no Centro Cultural Adelina de Campos para participar no seminário Reforma da OCM do sector vitivinícola – A Vitivinicultura no Douro – que Futuro?”. Como oradores podíamos encontrar deputados e representantes do Instituto do Vinho do Douro e Porto, da Casa do Douro, da Adega Cooperativa de Vila Flor e da Associação de Agricultores do Nordeste Trasmontano. Surpreendeu-me o número de participantes no seminário, muito próximo de uma centena e o facto de muitos deles serem produtores de vinho. Deste evento falarei noutra altura.
A noite também se mostrou bastante animada. A companhia de Teatro Filandorra animou o recinto, ao início da noite, encarnando deuses da mitologia grega. Mais tarde, o grupo musical Quinta do Bill puseram toda a juventude a saltar.
Em número de público, arrisco dizer que havia mais gente de que no dia 13, mas a mesma ou menos do que no dia 12.
A expectativa para amanhã é grande, uma vez que a entrada será gratuita.

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