Hoje abriu as portas a VII TerraFlor, Feira de Produtos e Sabores de Vila Flor. Num ano marcado pela crise, em que o consumo se tem retraído, faz ainda mais sentido mostrar produtos, conquistar mercado, procurar novas fontes de rendimento.A cerimónia de abertura teve lugar pelas 18 horas à entrada da feira. O presidente da autarquia, Dr. Artur Pimentel, desta vez sem a presença de qualquer representante do poder central, realçou a "presença" de dois grandes amigos: um, o presidente da câmara de Carrazeda de Ansiães, Eugénio de Castro, companheiro de muitas lutas, presente pela última vez na qualidade de presidente de câmara, uma vez que não se vai recandidatar ao lugar; o outro, Jorge Gomes, exonerado à pouco do cargo de Governador Civil do distrito de Bragança, que não pode comparecer. Regozijou-se também com a presença de um grupo de estudantes vindos de Espanha, em intercâmbio com alunos de Vila Flor.
Foi o próprio presidente da edilidade que destacou o Pavilhão n.º1 como sendo o principal da feira, aquele onde se concentram os produtos e os sabores, principalmente o vinho e o azeite. Foi para esse pavilhão que toda a gente se dirigiu.
Praticamente todos os stands estavam abertos, sendo visíveis algumas diferenças em relação a edições anteriores. Pareceu-me haver mais variedade nos produtos expostos mas menos produtos agrícolas, mesmo azeite e vinho. Também há representantes de várias padarias entre as quais os dois fornos tradicionais de Vila Flor que fazem um excelente pão, a par do folar de carne, da bola de azeite, bola sovada e económicos. Também estão representados os maiores industrias do concelho como a Sousacamp e a Sumol+Compal que comercializam as águas Frize.Numa curta conversa com Luís Martins das Frutas S. Pedro (Santa Comba da Vilariça), deu para perceber que a agricultura pode ser uma actividade rentável, produzir ao mais alto nível e vender grandes mercados a bons preços também pode estar ao alcance dos produtores da região.
Quem animou a noite foi Zézé Fernandes. Este nome era totalmente desconhecido para mim, mas fiz uma busca na Internet e consegui ver alguns vídeos das suas actuações. Por isso já fazia alguma ideia do seu género musical e fiquei com boas expectativas. É a música tradicional portuguesa na sua forma mais popular. Desde viras do Minho até algumas incursões no fado, tudo a um ritmo alucinante com as concertinas e o cavaquinho a animarem a malta. Também o Zézé fez de tudo para animar. Saltou do palco, correu por entre as pessoas, provocou as novas e cantou às velhas. Tem uma potente voz, deve-se dizer, e a sua postura é realmente invulgar não se poupando a representações, jogos com as câmaras e a dançar o vira enquanto canta. Quando cheguei, pouco depois das dez da noite, ainda havia pouca gente no recinto, mas o espectáculo foi crescendo e penso que foi uma noite agradável de folclore.
Para os distraídos, há um novo desafio na margem direita do blogue: O que pensa do VII TerraFlor? Podem ser seleccionados vários itens e, mesmo depois de votar é possível alterar a votação valendo sempre a última. Tentei brincar um pouco com a situação é assim que deve ser entendida.
1 comentário:
enfim, este modelo está completamente esgotado.. é estranho que este ano, ano de eleições, não tenha aparecido nenhum representante do poder central. por um lado fico contente, para que o presidente da camara abra os olhos e veja a consideração que estes têm por ele. a terraflor está sem dinamismo, não atrai e tem um cartaz musical muito fraco. nesta camara n s percebe que ás vezes para ganhar mil é preciso apostar cem. enfim continuem assim e verão onde isto vai parar. Terraflor feira de vaidades, dos amigos e afins.
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