26 abril 2012

e de repente é noite (XXXI)



Basta um caminho.
As vezes, nele, o respirar
do sol.
O acaso de um corpo
a passar por outro corpo.
Um riso leve. Um aceno.
Desabrochar de flor
abreviando as horas.

Poemas de João de Sá, do livro "E de repente é noite", 2008.
Fotografia: Vila Flor, alto do Facho.

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