Trago-te a paz dos campos e a brancura
Das ermidas na imensidão das serras.
Que te sirvam de elmo em tuas guerras,
Saciem tua fome de lonjura.
A teus pés as deponho com ternura,
Pelos mais altos sonhos em que encerras
Prodígios de visões a que te aferras
Sem almejares o termo da procura!
Bem mereces a brisa que amacia,
Porque acreditas, amas e não esfria,
Em qualquer circunstância, o teu ardor.
Há, em ti, o impulso da semente:
Sulco de terra transformado em gente,
És Vila Flor servindo Vila Flor!
Poema do Dr. João de Sá, do livro "Flores para Vila Flor", 1996.
Fotografia: miradouro, em Vila Flor.
1 comentário:
Lindos, o poema e a foto! Que grandes manifestações de arte! Parabéns!
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