21 abril 2011
Prece
Ergue bem alto a Tua Mão direita,
A que perdoa, afaga e anuncia.
A que apartou as trevas e o dia,
Com o gesto breve duma luz perfeita.
Não a suspendas sobre a fronte estreita.
O Infinito nunca se adia.
Venha meu espaço a ser, se espaço havia,
O fecho de capela imperfeita.
Senhor, na hora exacta o golpe certo!
E não pressinta nem perceba o fim
No raio, oculto, cada vez mais perto.
Que o pano desça a encerrar o drama.
E Tua Voz se faça ouvir em mim
E ao dizer o meu nome, apague a chama!
Poema de João de Sá do livro Vila À Flor dos Montes (2008).
Fotografias: Celebrações da Semana Santa 2011, em Vila Flor.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Lindo poema!
Uma Páscoa feliz!
Anita
Enviar um comentário