
Ao início da tarde foi o ponto alto para os mais novos. Tiveram oportunidade de jogarem jogos que não fazem parte do seu quotidiano, mas que fazia parte das brincadeiras das crianças, há algumas décadas atrás.
Na feira participaram alguns particulares, o Lar de Idosos e o Grupo de Bordados. O Grupo de Bordados continua a mostrar grande vitalidade, mostrando um vasto leque de trabalhos: os napperons com rendados delicados, sacos para o pão, toalhas, aventais, pegas, toalhas de mesa, flores feitas em croché, etc. Não faltaram as já habituais barbies vestidas com bonitos vestidos artesanais. Os quadros a ponto cruz eram menos abundantes. Havia também ramos de pequenas flores feitas com missangas e arame.
Seguia-se depois a barraquinha do Lar Santa Maria Madalena da Santa Casa da Misericórdia. Estavam expostos alguns trabalhos feitos pelos utentes e um painel com fotografias onde se documentava a elaboração dos mesmos.
Seguiam-se depois três bancas com produtos da terra: pão, bolos, vinho, azeite, queijo, azeitonas e outras iguarias que fazem os sabores típicos de Freixiel e da região.
Terminava a exposição um conjunto de trabalhos do artesão Bruno Pires. Escultura, desenho, pintura, utilizando as mais variadas técnicas e os mais originais materiais. Da bela madeira de oliveira aos caroços de azeitona ou de cereja, tudo pode ser utilizado para criar uma obra de arte, desde que haja habilidade para executar a obra e paz de espírito para a apreciar.
Por varias vezes as brincadeiras foram interrompidas por fortes trombas de água acompanhadas por violentos trovões, mas ninguém arredou pé.
Foi depois das seis da tarde que se juntou um maior número de pessoas. A actuação dos ranchos folclóricos atraem sempre muita gente. Os habitantes de Freixiel gostam de acarinhar o seu rancho e, este ano, houve até a novidade da actuação de outro rancho, o Rancho Folclórico da Mãe d’Água – Bragança. Foram estes que deram início ao baile, com ritmos bastante animados que os jovens executantes dançaram com muita alegria. Os temas, alguns viras muito alegres, versavam também o trabalho no campo como o linho, ou antigas profissões como a tecedeira.
Chegou depois a vez do Rancho Folclórico de Freixiel, com as suas rápidas coreografias de roda cheias de energia e alegria. Nem as constantes falhas no sistema sonoro cortaram o ritmo, e, uma após outra, tivemos oportunidade de ver e ouvir as canções que habitualmente abrilhanto a actuação do rancho.
O Rancho Folclórico da Mãe d’ Água fez questão de animar a festa por mais algum tempo com o seu grupo de cantares e o público não se fez rogado e começou imediatamente a dançar.
